quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Morto novamente

Eu interpreto papéis, essa é a verdade e só isso é real. Eu vivo criando uma personalidade em que as pessoas possam confiar, em que as pessoas possam sentir amizade. Eu não sou eu, eu sou apenas nada, apenas o que o mundo deixou ser. Eu sou o infinito que existe dentro de ti, eu sou a possibilidade da revolução, eu sou a capacidade de evoluir, eu sou a motivação que não existe no mundo.

Eu caminho sozinho, nunca encontrei o que procurei e sei que nunca vou encontrar. Eu sou a pessoa mais falante do mundo, mas o mundo não quer ouvir o que eu tenho pra falar. Eu tenho histórias pra contar, mas ninguém quer saber. Então eu não sei como viver, eu tentei ao máximo mudar, eu tentei ao máximo dar ao mundo aquilo o que ele queria, mas o que o mundo me deu em troca?

Todos pensam o quão insignificantes são para o universo, mas eu penso o quão insignificante é o universo para mim. Vocês não me conhecem e provávelmente jamais conhecerão. Uma chance foi o que eu pedi, uma chance me foi dada. Eu aproveitei, mas a chance não soube aproveitar o que eu tinha para oferecer. Agora só resta lamentar.

4 comentários:

Gabriela Paz disse...

curti!

Anônimo disse...

tu merece muito mais do que tu possa imaginar.

Anônimo disse...

oi. por vezes me pergunto se o que tu escreve aí é o que tu realmente sente
ou apenas o que tu pensa (mas não sente) QUAL A DIFERENÇA?!
Well, eu sei é que eu sempre gosto de ler o que tu escreve, e desejo muito
que tu não estejas te sentindo tão mal assim.
bjos

J disse...

Você usa uma máscara, e único jeito de aguentar a realidade é fingindo ser o que não é.
E quando é, você não existe. Como se não tivesse alí.